domingo, 25 de janeiro de 2009

NOSSAS MÃOS TESTEMUNHAS DE NOSSA VITÓRIAS COM DEUS

(Esta é a saga de toda pessoa que vive com Deus até chegar o dia da restauração de todas as coisas)
E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam. E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra. Disse também Abimeleque a Isaque: aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de Gerar, e habitou lá. E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai. Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou aquele poço Eseque, porque contenderam com ele. Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Sitna. E partiu dali, e cavou outro poço, e não porfiaram sobre ele; por isso chamou-o Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o SENHOR, e crescemos nesta terra. Depois subiu dali a Berseba. E apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Auzate seu amigo, e Ficol, príncipe do seu exército. E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me odiais e me repelistes de vós? E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo, por isso dissemos: haja agora juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo. Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR. Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam; e levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois os despediu Isaque, e despediram-se dele em paz. E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado; e disseram-lhe: Temos achado água. E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje.

(Gênesis 26:12-33).



Nossas mãos escavaram a terra
em busca de tesouros valiosos.
Escavamos a terra onde vivemos.
Mãos calejadas, ricas, satisfeitas
pois até aqui nos ajudou o Senhor.

Puxamos ideais e alguns se foram.
Outros estão conosco. Os que se foram
não eram ideais verdadeiros para nós.
Pedras de pouco valor, talvez.

Lutamos com mãos firmes
e ficamos firmes quando lutamos
contra os vendavais da vida
pois até aqui nos ajudou o Senhor.

Nossas mãos ásperas e calejadas
estão assim não de mágoas nem
de dores ressequidas.
Temos mãos de vencedores
nunca estivemos sós um só momento
pois até aqui nos ajudou o Senhor.

Nossas mãos trazem marcas de nossas alianças.
Alianças nunca tiradas de nossas mãos.
Marcas de nossos compromissos de amor.
Alianças que nos deixaram firmes
como rochedos íngremes, ásperos, belos
olhando o nascer e o pôr do sol de cada dia
pois até aqui nos ajudou o Senhor.

Nossas mãos estão calejadas e ásperas
Mas nossos corações não.
Não estão calejados nossos sorrisos.
Nossos humores não calejaram
Pois até aqui nos ajudou o Senhor.

Nossas mãos ásperas são testemunhas
das concessões que fizemos um ao outro.
O tempo em nossas mãos são testemunhas
desse bendito esforço são
de quem foi ajudado pelo Senhor.

Enxugamos lágrimas com nossas mãos.
E elas calejaram. Nossas mãos ficaram ásperas.
Lágrimas de tristeza e preocupações.
A cada lagrima seguia uma vitória.
Lágrimas alegres de reconciliações
após os vendavais que causamos; e seguimos
pois fomos ajudados pelo Senhor.

Nossas mãos ásperas seguraram cordas
para descermos a lugares difíceis durante a vida
e de lá voltamos pois que Deus foi nosso ajudador.

Nossas mãos estão ásperas
mas ricas como de quem
cavou a terra em busca de tesouros de valor.
Mãos que agora seguram o valor que da terra tiramos
que tiramos com a ajuda do Senhor.

Nossas mãos calejadas testemunham das vitórias que
Deus nos deu.
Ainda cavaremos e vitórias teremos
pois sempre nos ajudará o Senhor.

Se não tivéssemos sido forçados a enriquecer
jamais seríamos ricos. Pisávamos a terra
rica em tesouros mas de lá nunca os tiraríamos.
Deus nos levou ao lugar dos tesouros e só o que podemos
fazer é ofertar-lhe o que Ele nos deu.


Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.


















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