quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O JOGO DO FIM

O fim que tem
As coisas e os seres
Nem sempre é nobre
Mas é certo.

Eu constantemente penso
No meu fim debaixo do sol
E diante do fim me esforço
Para ser o melhor que posso.

As coisas não pensam
No fim que têm. Não podem
Embora tenham fim.

O fim das coisas e seres
Ocupou o pensar
Do sábio Eclesiastes.

Descobriu haver fim
Para tudo debaixo do sol
E concluiu: melhor é o fim
Das coisas do que seu princípio.

De outro sábio se ouviu
A prece: Dá-me, a conhecer, Senhor
O meu fim, e qual a soma dos meus dias,
Para que eu reconheça a minha fragilidade.

Diante do fim
A que todos somos submetidos
Faz se urgente obra que dure.

Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.

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