quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

MEU CAVALEIRO EM BATALHA

Salmo 18

Não Te conhecia Cavaleiro
Guerreiro em Batalha
Resfolegando vingança
Em Tuas narinas acesas

Nunca Te imaginei montando
Um querubim e voando
Com espada em punho
E decisão de vitória

É me custoso entender
Que tanto empenho
Fosse por mim criatura
Das menores em Teu panteão

Não suportaste ver-me
Estrado dos pés de pessoas
Que se queriam pôr maior
Do que Tu és

E desceste de Teus céus
E Te puseste em pé
Deixando Teu trono
Mas não Tua majestade
E afugentaste aqueles
Que me queriam afugentar

É me custoso entender
Que tanto empenho
Fosse por mim criatura
Das menores em Teu panteão

Foste (És) para mim Rocha
De proteção Cidade
De abrigo Escudo
Força a mim desvalido
Por outros tido desprotegido

Quando clamei vieste
Em meu socorro
Trazendo alento
Se fazendo meu amparo

E é me custoso entender
Que tanto empenho
Fosse por mim criatura
Das menores em Teu panteão

Saíste em conquista
Conquistaste meus inimigos
E circunstâncias adversas
E os destruíste

Saíste em conquista
Conquistaste a mim
Conquistaste meu amor

Eu Te amo Deus
Da minha força

Prostrado a Teus pés
E grato a Ti digo
Eu Te amo, Deus da minha
Força!

Só um pedido mais
Por favor, ouça-me:
Que eu abra minha
Boca para falar de Ti
De Tuas grandezas
Enquanto eu viver

Como um filho
Sentindo-se protegido
Digo a Ti: Eu Te amo!



Luiz Flor dos Santos (Poema do projeto POEMAS DOS SALMOS para publicação)

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